A crise financeira global de 2008 foi um momento difícil para muitos países ao redor do mundo e Portugal não foi exceção. Como um país com um setor bancário relativamente fraco e uma forte dependência de exportações, Portugal sofreu com a queda da demanda externa e com a dificuldade de crédito que se seguiu após a quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008.

A crise levou a um aumento signficativo na dívida pública e a um déficit orçamentário crescente. A economia portuguesa entrou em recessão, o que teve um efeito profundo sobre a taxa de desemprego no país.

O desemprego em Portugal subiu de cerca de 7% em 2008 para quase 17% em 2013. O aumento foi particularmente acentuado entre os jovens, com a taxa de desemprego entre os jovens subindo para mais de 40%. Isso teve um efeito duradouro sobre a economia e a sociedade portuguesa, com muitos jovens deixando o país em busca de oportunidades de trabalho em outros lugares.

O governo português adotou uma série de medidas para tentar lidar com a crise. Isso incluiu a redução de gastos públicos e aumentos de impostos, bem como medidas para melhorar a competitividade da economia.

Alguns aspectos positivos da crise incluíram um maior investimento em tecnologia e uma maior ênfase em setores de alto valor agregado, como o turismo e serviços financeiros. A resiliência e a determinação do povo português também foram importantes para superar a crise.

Embora os efeitos da crise financeira global tenham sido profundamente sentidos por muitos em Portugal, o país conseguiu se recuperar e a economia tem se recuperado gradualmente nos últimos anos. No entanto, é importante que o país continue a implementar medidas para mitigar futuras crises e garantir uma economia forte e sustentável a longo prazo.